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Evolução Geológica



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Evolução do Planeta

A evolução geológica da Terra não se restringe apenas a explicações sobre o desenvolvimento das rochas ou o estudo delas, é um processo muito mais amplo e fundamental para compreender, entre outros acontecimentos, a Seleção Natural das Espécies.
A compreensão da diversificação das espécies também está relacionada com a evolução do tempo geológico, pois surge a partir de estudos voltados para a análise dos processos físicos relacionados à formação das rochas do planeta Terra, como o movimento das placas tectônicas dos oceanos e as glaciações, responsáveis por gerar grande diversidade ao longo do tempo.
Durante muito tempo, porém, a compreensão de idade da Terra foi influenciada pelos dogmas da Igreja, que determinava, através do Tempo Bíblico, a idade do planeta com, aproximadamente, cinco ou seis mil anos. Foi apenas no século XIX que pesquisadores europeus começaram a fazer estudos mais complexos e descobriram que a idade do planeta poderia ser determinada pelas rochas.
O geólogo William Smith e os paleontólogos franceses Georges Cuvier e Alexandre Brongniart descobriram que rochas de mesma idade, mas de lugares diferentes, podem conter vestígios fósseis semelhantes. Os pesquisadores começaram a encontrar material fossilífero igual em diversos lugares do planeta e constataram que esses materiais são do mesmo período de tempo.
As rochas e o material fossilífero nelas contido passaram a ser a prova de que os pesquisadores e geólogos precisavam para definir a idade da Terra e para o surgimento da noção do processo evolucionista. As rochas levam muito tempo para se formar e durante a formação, elas deixam marcas. A partir desse conhecimento, foi criado o Princípio da Correlação Estratigráfica, que determina a idade das rochas e, conseqüentemente, do planeta Terra, através de suas camadas geológicas. Darwin entendeu que existia uma magnitude do tempo e que as camadas mais baixas registravam períodos mais antigos, de onde era possível observar diferentes conteúdos fossilíferos e momentos de formação.

Tabela – Criada para ilustrar a idade relativa da história geológica da Terra, a Tabela do Tempo Geológico está hierarquicamente segmentada em subdivisões – Éons, Eras, Períodos, Épocas e
Idades – que descrevem esse tempo com base nas mudanças geológicas que ocorreram, além de servir como um ordenamento seqüencial do tempo para entender a evolução da Terra e da vida.
A estratigrafia - estudo da seqüência das rochas -, a análise da idade das rochas, comparações regionais e correlações globais de material geológico, além da observação de processos naturais, como as glaciações e as cadeias montanhosas, são algumas ferramentas que compõem a Tabela que também são utilizadas para explicar como ocorreu a evolução da vida na Terra.




Eras – As Eras são a divisões do tempo mais utilizadas para explicar as características da evolução do tempo geológico. São quatro: a Era Pré-Cambriana, a Paleozóica, a Mesozóica e a Cenozóica. A mais antiga e longa de todas as Eras, a Pré-cambriana durou cerca de 500 milhões de anos. Foi nesse período que se formaram as rochas mais antigas do planeta.